Como é meu primeiro post aqui, estou me apresentando...
Sou NathaLY (estou enfatizando que a silaba tonica é no LY, então, por favor). Escrevo no Aglomerado de Nada e o Rhuan concedeu um espaço
para minha pessoa escrever aqui.
Vou, pelo menos a princípio, colaborar com o assunto de viagens... sim viagens! Uhul. Assim como ele colabora comigo com os assuntos de vestibular e o que mais ele quiser.
Vou, pelo menos a princípio, colaborar com o assunto de viagens... sim viagens! Uhul. Assim como ele colabora comigo com os assuntos de vestibular e o que mais ele quiser.
Nas férias de dezembro de 2004, estava brincando com meu primo e minha irmã quando minha vó saiu da casa e falou: Tata, Nathaly! Vão arrumar as coisas e fala pro seu pai que vamos pra praia!
Legal!
Arrumamos o que fazer nas férias. Não era lá uma praia linda e maravilhosa -
aliás, nunca curti muito praia – mas ia me divertir.
No segundo
dia lá, no final da tarde, minha mãe foi buscar a gente. Minha irmã tinha um
“compromisso” no Rio. Isso era 20/12. Tinha que estar no Jardim Botânico dia 21
as 14h.
Véspera de
natal. Ninguém nunca tinha ido pro Rio de Janeiro.
Avião – no
way... Ônibus? Nem sonhando. Não dá tempo. Como se chega lá?
“Nathaly,
fica ai com a sua vó, amanhã de noite acho que a gente já tá de volta”
Nunca que
com aquela idade eu ficaria sem minha irmã mais velha. Fui junto.
Nada de GPS.
Só coragem e um guia das ruas do Rio. Pegamos a Dutra e fomos olhando as vacas
pelo caminho. “OLHA A VACA!!!” meu pai gritava de quilometro em quilometro pra
acordas a gente e tentar deixar as horas dentro no carro menos entediantes. Até
hoje quando vamos pro Rio de carro ele grita quando vê alguma pelo caminho pra
lembrar da doidera que fizemos.
Nos perdemos
muito e enfim chegamos onde deveríamos. Era de madrugada. Esperamos. Minha irmã
fez o que tinha que fazer e minha mãe teve a brilhante ideia: Vamos voltar pelo
litoral!
Pai: tá
maluca? Tem dinheiro não!
Mãe: a gente
dorme em motel. As meninas não vão ter nada muito interessante pra fazer nas
férias mesmo.
Começamos
pelo próprio Rio. Fomos á chamada Praia da Macumba no Recreio dos Bandeirantes,
onde 2 meses depois fomos morar. Depois fomos conhecer Copacabana (suja que
só). Dormimos em um hotel na Av. Brasil. No dia seguinte fomos conhecer o
Cristo Redentor.
DICA: quando
for lá, vá em dia sem neblina. Se não vai cansar de subir zilhões de escadas
pra chegar lá, ver os pés do Cristo, e o Jockey em baixo. Leve água e vá
alimentado, de preferência quando não esteja tão quente pra não cansar muito
também. Vá fora de temporada que é mais tranquilo e barato. Tente levar um comprovante de residência do
Rio e fazer sotaque carioca. Se mostrar que você NÃO é turista, mesmo sendo,
ninguém te cobra 30 reais pra estacionar o carro por 1h e é mais barato pra
subir no Cristo.
Fomos
conhecer a Vista Chinesa... Vá... é lindo!
Passamos
–não sei bem o motivo – por Campo Grande (desculpe, mas pra quem não conhece,
um bairro não muito bonito). Paramos em um supermercado (as mulheres precisavam
ir ao banheiro) que se a vigilância sanitária tivesse consciência do estado,
acho que condenariam os donos a pena de morte.
Então fomos
para (não nessa ordem exatamente) Ubatuba, paramos no Projeto Tamar. Tem umas
tartarugas mais lindas que as outras lá, Parati, Ilha Bela e não lembro onde
mais, pois esses lugares foram os que mais me marcaram.
Paramos em
motéis que cheiravam a mofo (Sim! Crianças de 8 e 10 anos podem entrar em motel
com os pais), fomos perseguidos durante horas por um carro sei lá porque,
ficamos perdidos várias vezes. Mas no final foi uma aventura, e foi muito
divertido. Ainda mais por todos os acontecimentos inesperados... com certeza
vou fazer isso um dia de novo.
Mesmo que
não goste de praia, é uma boa ideia do que fazer nas férias. Ainda mais se o
dimdim é curto. Não precisa ir exatamente nas praias, nem dormir em motel que
cheira a mofo e não aceita cartão. São cidades bonitas e agradáveis.
Se gosta de
praia então, ainda melhor.
Outros
lugares bonitos pra ir são:
Ilha de
Jaguanum (perto de Angra). Não tem ondas no mar. É super calmo. Acho que vivem
no máximo umas 50 pessoas na ilha. Algumas águas-vivas mas sem ressentimentos.
Da pra ver onde você pisa. A água é clara e limpíssima.
Búzios
também é legal (esqueci meu chinelo na praia quando fui, e so percebi quando
cheguei em Cabo Frio). Dependendo da praia você paga 10 reais e sai pelo mar
calmo de caiaque. Coloca um óculos e, no raso mesmo da pra ver uns peixes
lindos (me senti no “Nemo”).
Arraial do
Cabo também tem uma praia mais linda que a outra.
Se for pro
Rio, invés de Copacabana, escolha Prainha –pra quem surfa- e Grumari pra ir com
a família (preste atenção! Há uma praia de nudismo ao lado separada por uma
pedra, apenas). São praias no final do Recreio dos Bandeirantes. Mais limpas,
tranquilas e bem mais bonitas.
Então, acho
que é isso. Fica aí a história da minha aventura com a minha família e umas
dicas do que fazer, ou não fazer.